Para Amsterdam fomos de avião pela Easy jeat, consegui comprar a passagem aqui no Brasil por 55 euros com direito a mala adicional. Fiquei no Van Onna Hotel, e pasme foi o hotel de 1 estrela mais bacana que já fiquei.. ambiente tranqüilo, cheio de flores e minha janela era de frente para os canais.Um sonho!
Amsterdam é contornada pelo rio, algo parecido com Veneza (que é banhada pelo mar). Tanto de dia como a noite a vista é linda. E romântica... Claro... Tudo é perto e tudo é movido à bicicleta, mas eu preferi fazer tudo a pé. Lá você pode fumar maconha na rua sem problemas. E tem os lugares abertos como coffee shops que são conhecidos por venderem o que você não encontraria numa "cafeteria" brasileira. Fumar em público na rua não é proibido, mas também não é muito simpático.. Fomos conferir um desses por lá e encontramos umas meninas de João Pessoa super engraçadas. (Foto).Os coffes também ficam na Red Light.
Red Light District: As prostitutas nas vitrines é uma das grandes atrações, para homens então... rs. Mas lá todo mundo vai como famílias inteiras, até crianças. Não deixa de ser uma atração. E é razoavelmente seguro, como é legalizado, a polícia patrulha o tempo todo. Se coisas relacionadas a sexo te incomodam, não vá e aviso aos meninos: Não pode fotografar, se eles perceberem eles tomam a sua máquina. Simples assim e funciona. É uma quebra de paradigma e um pouco chocante ao mesmo tempo. E tem os habitantes do bairro, que é muito bonito, que moram lá, mas não tem nada que ver com indústria do sexo. E isso é bem tipicamente holandês, essa mistura de cada-um-na-sua, prostitutas e vovós, senhores casados e jovens festeiros, todos andando e vivendo a vida. Ou seja: Ninguém cuida da vida de ninguém.
Casa de Anna Franklin: Muito legal e a história é bonita. Resumidamente a história dela é a seguinte: Anne Frank era uma adolescente de 13 anos quando ganhou de aniversário de seu pai um diário (dagboek). Ela, como toda a família, era judia e morava em Amsterdam. Isso era lá pelo começo dos anos 1940. Logo depois dela ganhar o diário, os nazistas invadiram a Holanda e passaram a mandar os judeus para campos de concentração. O pai da Anne Frank resolveu que seria uma boa se esconder antes que chegasse a vez deles. Eles fingiram que fugiram pra outro país, mas na verdade passaram a morar num anexo escondido atrás da empresa do pai dela. Viveram lá a família dela e mais algumas pessoas por uns dois anos, sem por o nariz pra fora, sem fazer barulho, compartilhando um único banheiro, em total confinamento. Uma hora eles foram descobertos, presos e enviados pra campos de concentração. Toda a família morreu, menos o pai dela. Quando a guerra acabou (dois meses depois da Anne Frank morrer), o pai dela voltou pra Amsterdam e descobriu que a filha manteve um diário durante toda a experiência. Ele editou e publicou o diário da filha, que acabou virando um best-seller e ela uma espécie de heroína nacional holandesa. A casa onde a família passou pela provação é hoje um museu aberto à visitação pública e uma das maiores atrações de Amsterdam. Vá ver, mas esteja avisado de que é uma experiência… solene, digamos assim. Da janela do meu quarto eu tinha a visão do relógio que fica no topo da casa e durante todo o dia o sino toca. Eu parei várias vezes na rua só pra ficar escutando e olhando os canais. E digo... É tocante. 
Museu de Van Gogh. Não entrei porque a fila estava gigante e eu estava mais a fim de sentar na praça e observar a paisagem, porque fica bem na praça onde se encontra aquelas letras gigantes escrito “ I Amsterdam” ( se voce for Amsterdan e não tirar foto lá, voce não foi a Amsterdam ok?) a praça é linda e lá você pode tomar um café delicioso.
Vondelpark: Neste parque as pessoas ficam lá sentadas, rodeadas de bebidas, música baixa, cada roda na sua. Você chega com seu lanche tipicamente europeu, e fica lá de bobeira mesmo. Parece que ninguém trabalha na cidade e claro, eu fiz a mesma coisa...
Leidseplein - A praça fica cheia de mesinhas, e tem restaurantes onde se come costela com molho barbecue por 9 euros à vontade. Comi horrores. Nú!!!
Se gostar de cerveja como eu, vá ao Heineken Experience. É uma visita pela antiga fábrica da Heineken, construída em 1867. O passeio é totalmente “high-tech”. Você conhece a história da cervejaria, as propagandas que foram ao ar e o processo de produção através de diferentes ambientes multimídia. A entrada custa 15 euros, e dá direito a 2 tulipas de cerveja, deixe para ir no último horário lá pelas 17h30e de lá vá pra rua curtir porque a ultima parada lá dentro é em uma boate e você vai sair todo animado...
Outro passeio incrível é ir a Zaanse Schans. Pegue um trem e vá para Koog Zaandijk (aproximadamente 20 min). Chegando ao destino, desça na estação e vá pela saída da esquerda (para quem olha no sentido que o trem está indo). A partir daí, siga caminhando. A cada passo que der você sentirá cada vez mais forte um aroma de chocolate, pois há uma fábrica na região. (pena que não há visitas na fábrica...)
Em Amsterdam foi o último dia em que estive com pessoas das quais combinei de encontrar. Na tarde do dia 26 de março o Ale, Leo e Junior foram para o Brasil e o outro Leo foi para Roma, no qual no final da viagem o encontrei novamente só que em Madri. E então sozinha eu aproveitei a tarde pra andar naqueles famosos ônibus vermelhos de turismo e conhecer um pouco mais do lugar. O ticket custava 20 euros e parava em todos os pontos turísticos, ótima oportunidade para quem está sozinho e sem pressa de embarcar.
Mais tarde às 18h era minha partida para Alemanha.... E senta que lá vem história..rs Foi tenso...rs
Um comentário:
Hum! Deu àgua na boca,viajar faz bem pra saúde e pra alma.
abraço
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